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SAIBA QUEM SÃO OS CARDEAIS APONTADOS COMO FAVORITOS PARA SER PAPA

  • Foto do escritor: Guaruja milgrau
    Guaruja milgrau
  • 7 de mai.
  • 3 min de leitura

O vaticanista Edward Pentin criou, com uma equipe de jornalistas e especialistas católicos, o site The College of Cardinals Report, que enumera 12 cardeais entre os mais papáveis. Nele, há o perfil de todos os cardeais vivos, informações detalhadas de cerca de 40 deles e uma lista desses 12 destacados, sem ser um ranking de mais ou menos cotados.


Veja abaixo quem são eles, por ordem alfabética. Não há brasileiros nem sul-americanos.


A lista é dominada por europeus, com presença ainda de asiáticos e africanos.

Anders Arborelius, 75 (Suécia): opção para continuidade

Bispo de Estocolmo, já foi considerado um modelo pelo papa Francisco, por sua capacidade de diálogo. É a favor de mais abertura para divorciados, mas contra o diaconato feminino. Nomeado por Francisco em 2017.


Charles Bo, 76 (Mianmar): crítico contundente da China

Arcebispo de Rangoon, maior cidade e antiga capital de Mianmar, é considerado um candidato forte em temas de injustiça social e diálogo entre religiões. Nomeado por Francisco em 2015.

Fridolin Ambongo Bsungu, 65 (República Democrática do Congo): contra a bênção para casais LGBTQIA+

Um de dois candidatos negros e do continente africano, Ambongo Besungu é o arcebispo de Kinshasa, capital da República Democrática do Congo. Filho de um seringueiro, é conhecido por suas posições ambientalistas e fortemente anticoloniais. Ao mesmo tempo, se posiciona contra a bênção a casais do mesmo sexo.

Jean-Marc Aveline, 66 (França): defensor dos imigrantes

Arcebispo de Marselha e nascido na Argélia, é apontado como um preferido do próprio Francisco, especialmente por sua defesa dos imigrantes. Nomeado por Francisco em 2022.

Luis Antonio Tagle, 67 (Filipinas): o “Francisco Asiático”

Arcebispo emérito de Manila, desde 2019 tem cargo na Cúria Romana, a cúpula do Vaticano. Atualmente, é pró-prefeito do Dicastério para a Evangelização. Considerado o “Francisco asiático”, compartilha a visão do papa em temas como ecologia. Nomeado por Bento 16 em 2012.

Malcom Ranjith, 77 (Sri Lanka): crítico do socialismo, proibiu mulheres no altar

Arcebispo de Colombo, capital do Sri Lanka, é outra aposta entre a ala tradicional e conservadora do clero, com o diferencial de estar na Ásia e se alinhar à defesa do meio ambiente como Francisco. Nomeado por Bento 16 em 2012.


Matteo Zuppi, 69 (Itália): o mais à esquerda entre os papáveis

Presidente da Conferência Episcopal Italiana, equivalente à CNBB brasileira, e colaborador do papa em temas internacionais. Foi escolhido como mediador na Guerra da Ucrânia, enviado a Kiev e Moscou. Nomeado por Francisco em 2019.

Péter Erdo, 72 (Hungria): pode reverter posições de Francisco

Arcebispo de Budapeste, é visto entre os círculos conservadores da Igreja como um nome para se contrapor às ideias de Francisco. Nomeado por João Paulo 2º em 2003.

Pierbattista Pizzaballa, 59 (Itália): propôs ser refém do Hamas para libertar crianças

Mais jovem da lista, chefia o Patriarcado Latino de Jerusalém. Há mais de 30 anos vive na Terra Santa e conhece profundamente os temas do Oriente Médio, outro assunto caro ao papa. Nomeado por Francisco em 2023.

Pietro Parolin, 70 (Itália): favorito, é um moderado aberto a reformas

Frequentemente citado como papável pela imprensa especializada, desde 2013 é secretário de Estado da Santa Sé, responsável pela diplomacia da Igreja. É o favorito na disputa. Nomeado por Francisco em 2014.

Robert Sarah, 79 (Guiné): aposta conservadora para primeiro Papa negro

Sarah é uma aposta do campo conservador da Igreja por sua firme oposição ao papado de Francisco em temas como processo sinodal e abertura a casais homossexuais. É prefeito emérito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos. Nomeado por Bento 16 em 2010.


Willem Eijk, 71 (Holanda): pró-vida e contra a eutanásia

Arcebispo de Utrecht, é um nome estimado entre os conservadores por suas posições pró-vida, em temas como eutanásia. É contra a bênção a homossexuais, por irem contra a ordem de criação de Deus. Nomeado por Bento 16 em 2012.



 
 
 

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