GOVERNO DE SP DIVULGA VALORES-BASE DO IPVA 2026: VEJA O QUE MUDA E COMO PAGAR

O Governo do Estado de São Paulo publicou a tabela de valores venais dos veículos que servirão de base para o cálculo do IPVA 2026, informou a Secretaria da Fazenda e Planejamento de São Paulo (Sefaz-SP). Os proprietários já podem consultar o valor venal dos seus veículos para se prepararem para o pagamento do imposto no início do ano que vem.

Valores dos veículos e base de cálculo

A tabela foi elaborada a partir de uma pesquisa encomendada à Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que avaliou 13.571 modelos e versões de carros, motos, caminhões e outros veículos. A pesquisa considerou os preços médios de mercado praticados no varejo entre setembro e outubro de 2025.

De acordo com a Sefaz-SP, os valores de mercado tiveram uma valorização média de aproximadamente 2,51% em comparação com o mesmo período do ano anterior, o que deve refletir em um IPVA um pouco mais alto para muitos contribuintes em 2026.

A consulta ao valor venal pode ser feita pelo proprietário no Sistema de Veículos (Sivei), disponível no site da Sefaz-SP, usando apenas a placa do automóvel.

Datas e opções de pagamento

O imposto começará a vencer em janeiro de 2026, com o calendário definido conforme o último dígito da placa do veículo. Os proprietários poderão optar por:

Pagamento à vista em janeiro com desconto de 3%;

Pagamento à vista em fevereiro sem desconto;

Parcelamento em até cinco vezes, dependendo do valor do imposto.

Os detalhes do calendário, como as datas específicas de vencimento por final de placa, já foram divulgados pelo Governo e estão disponíveis no portal da Sefaz-SP.

Isenções e população beneficiada

No Estado de São Paulo, aproximadamente 30,1 milhões de veículos estão registrados. Desse total, cerca de 19,2 milhões estão sujeitos ao IPVA em 2026, enquanto quase 10 milhões são isentos por terem mais de 20 anos de fabricação. Além disso, há cerca de 1 milhão de veículos isentos, imunes ou dispensados do pagamento por motivos como uso oficial, transporte coletivo urbano, taxistas, pessoas com deficiência e entidades sem fins lucrativos.

Fonte: Atribuna