Sindicato da baixada santista cobra soluções para transporte rodoviário.
- Guaruja milgrau
- 9 de set.
- 2 min de leitura
O Sindicato das Empresas de Transporte Comercial de Carga do Litoral Paulista (Sindisan) alerta sobre a urgência de soluções para o setor rodoviário. Os caminhões respondem por 65% da matriz de transportes de cargas no Brasil, mas infraestrutura rodoviária precária, roubos e alto custo de combustíveis ainda são desafios constantes. O alerta é da presidente do Sindisan, Rose Fassina.
“Temos custos elevados com combustível e pedágios, um sistema tributário complexo, insegurança nas estradas e altos índices de roubo de carga. Além disso, faltam incentivos para a sustentabilidade e estamos enfrentando uma carência de mão de obra, que pode gerar um apagão no curto prazo”, detalha Rose.
A presidente do sindicato observa ainda que a agenda de infraestrutura é indispensável para o futuro do transporte, destacando projetos estratégicos na Baixada Santista, como a construção de novos acessos viários, o túnel imerso Santos-Guarujá e a terceira pista da Rodovia dos Imigrantes. “Essas obras terão impacto direto na logística e na segurança, reduzindo a dependência de um único acesso (via Anchieta) e evitando congestionamentos que travam a economia da região”, afirma.
Rose menciona ainda que o sindicato está elaborando um projeto junto com a Autoridade Portuária de Santos (APS) para mapear o número de caminhões que acessam o Porto de Santos e quantas toneladas de cargas são transportadas em média. “Estamos nos preparando para a demanda futura”.
Protagonismo feminino
Primeira mulher à frente do Sindisan, Rose afirma que sua gestão busca abrir caminhos a outras lideranças femininas.
“Ser presidente do Sindisan significa ter visibilidade e incluir a pauta da mulher também como sindicalista. Até pouco tempo atrás, o sindicato só havia sido liderado por homens. Estar nessa posição mostra às mulheres que elas podem ocupar qualquer espaço que desejarem”.
A presidente do Sindisan enfatiza que o papel da mulher no transporte precisa ser fortalecido, inclusive em operacionais e nos sindicatos. “Quando uma sobe, traz a outra. Sempre defendi a presença das mulheres nas discussões, porque há muito a ser debatido e transformado por esse olhar feminino”.
Fonte: Atribuna







Comentários