top of page
Buscar

MOSCA GIGANTE E RARA SURGE NA PONTA DA PRAIA, EM SANTOS, E GERA PREOCUPAÇÃO NO LITORAL DE SP.

  • Foto do escritor: Guaruja milgrau
    Guaruja milgrau
  • 5 de nov.
  • 2 min de leitura

Uma simples ida à cozinha para beber água durante a madrugada desta segunda-feira (3) se transformou em espanto para um morador da Ponta da Praia, em Santos, no litoral de São Paulo. Ele encontrou uma mosca popularmente conhecida por ser gigante no teto da cozinha.


“Quando liguei a luz da cozinha, escutei um barulho estranho. Pensei que seria algum besouro, mas vi que não era. Foi quando peguei a escada para ver melhor, de perto, e me espantei com o tamanho da mosca”, conta o morador Franklin Nelson, de 32 anos, que trabalha com atracação de navios.


Ele decidiu capturar a mosca gigante e deixá-la em um pote de acrílico com uma tampa, que foi furada para que o inseto respirasse e continuasse vivo. Quando foi trabalhar na manhã desta segunda, o morador da Ponta da Praia levou a mosca com ele. “O que me preocupa é o que fazer, pois não conheço nenhum responsável que possa pegar para estudar o inseto”, diz ele.


A Tribuna consultou o biólogo Ricardo Samelo sobre a mosca. Ele explica que, entre os insetos, as moscas ocupam a ordem dos dípteros, e o gênero dessa mosca encontrada por Franklin é o Pantophthalmus SP.


“A gente não sabe exatamente qual é a espécie. Então, devemos nos referir a ela como Pantophthalmus SP. Ou seja, é alguma espécie dentro do gênero Pantophthalmus, que é de moscas muito grandes”, diz o biólogo.


Essa mosca não oferece perigo aos humanos e não é comum vê-la em ambiente urbano, já que vive em áreas de mata, segundo Samelo. A Tribuna questionou sobre o que Franklin poderia fazer com o animal, e o biólogo respondeu que ele deveria soltá-la na natureza. “É um inseto que não oferece perigo. Soltando, ela pode seguir e tentar completar o seu ciclo. Após adultas, a sua única missão é se reproduzir e deixar descendentes”.


Samelo acrescenta que, apesar de ser uma mosca incomum no ambiente urbano, já é conhecida pela ciência. Por isso, segundo o biólogo, não há necessidade de comunicar um instituto de pesquisa para estudá-la.


Fonte: Atribuna

ree

 
 
 

Posts recentes

Ver tudo

Comentários


bottom of page