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LITORAL DE SÃO PAULO PLANEJA EXPANSÃO BILIONÁRIA NO TRANSPORTE PÚBLICO NOS PRÓXIMOS ANOS.

  • Foto do escritor: Guaruja milgrau
    Guaruja milgrau
  • 18 de jul.
  • 2 min de leitura

A Baixada Santista pode ter um grande salto na capacidade de transporte público coletivo de média e alta capacidades (TPC-MAC) — e com um olhar de longo prazo. O último boletim do Estudo Nacional de Mobilidade Urbana (ENMU), feito pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pelo Ministério das Cidades, aponta forte crescimento até 2054.


Se as 21 propostas fossem concretizadas como estão, seriam R$ 2,737 bilhões em obras na região, com introdução prevista até 2040. Quase todos os outros empreendimentos ficariam prontos até 2030. Do custo total previsto, R$ 2,570 bilhões (cerca de 94%) só com VLT e BRT.


A região está entre as 21 regiões metropolitanas com população superior a 1 milhão de habitantes, o critério adotado para inclusão no estudo. As principais ampliações previstas seriam no emprego do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e do BRT (sigla em inglês para transporte rápido por ônibus), sistema que se caracteriza por oferecer altas capacidade e velocidade, usando corredores exclusivos.


Assim, a chamada rede futura de transporte mais do que duplicaria a proporção da população regional que reside em um raio de até um quilômetro de estações de sistemas de TPC-MAC — de 16,8% para 40,5%.


Para a Baixada, é sugerido o que se chama de Rede de Transportes Multimodal e Integrada, estruturada por sistemas de média capacidade (VLT e BRT), na qual as linhas de VLT e BRT utilizariam eixos estruturantes radiais (leste-oeste). Haveria outro serviço, denominado BRS (sistema rápido de ônibus, na sigla em inglês), complementando a rede integrada na direção Norte-Sul. Também se prevê melhor integração entre linhas das redes municipais e metropolitana de transporte coletivo, por meio de estações de conexão


São eles:


- Trecho 1 (em operação), entre o Terminal Barreiros, em São Vicente, e o Terminal Porto, em Santos;

- Trecho 2


Órgãos metropolitanos fornecem dados

Ainda de acordo com o levantamento, em nível estratégico, o diagnóstico é a primeira etapa para a compreensão e o aprofundamento dos estudos e proposição de projetos para os Eixos de Transporte Coletivo de Média e Alta Capacidade (TPC-MAC), objeto do ENMU. O estudo é de responsabilidade da empresa de engenharia Oficina Consultores.


As informações foram obtidas mediante consultas e discussões com a Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem) e o Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista (Condesb), com destaque para o Plano Regional de Mobilidade Sustentável e Logística da Baixada Santista (PRMSL-BS).


Somadas, as 21 maiores regiões metropolitanas (RMs) do país têm potencial para expandir em cerca de 2,5 mil quilômetros as redes de TPC-MAC até 2054.


De acordo com o BNDES, trata-se de uma etapa preliminar. Isso significa que, quando o estudo for concluído, poderá embasar os poderes municipais e estaduais a definir futuros projetos de mobilidade urbana que poderão contar com o apoio do BNDES.


Guarujá

A Prefeitura de Guarujá teve conhecimento do estudo por meio das Secretarias de Mobilidade Urbana e Planejamento Estratégico e organiza uma comissão para análise de projetos futuros.


Fonte: Atribuna


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