MANSÃO DE PELÉ, DE R$ 8 MILHÕES, ESTÁ ABANDONADA EM PRAIA DE GUARUJÁ E INTERIOR É MOSTRADO EM VÍDEO QUE VIRALIZOU.

Uma das mansões milionárias deixadas por Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, que morreu em dezembro de 2022, está em estado de abandono. Avaliada em aproximadamente R$ 8 milhões, a propriedade fica em Guarujá, no litoral de São Paulo, e teve seu interior registrado em um vídeo que viralizou nas redes sociais.

Durante o ‘tour’, foram mostrados ambientes como sala de cinema, piscina, adega e diversos quartos. O vídeo mostra sinais evidentes de deterioração: mato alto, ferrugem, piscina com água esverdeada e a ausência de itens pessoais do ex-jogador.

Como já noticiado por A Tribuna em junho do ano passado, de acordo com moradores da área, criminosos têm usado as árvores de fora para invadir e furtar fios de cobre do imóvel. Atualmente, a residência está sem luz, sem funcionários ou caseiros, com mato sem aparar, interfone sem botão, ferrugem nos portões, teias de aranha e água da piscina com coloração esverdeada.

Antes, na mansão, Pelé reuniu amigos, promoveu confraternizações e recebeu celebridades em festas. O imóvel, com 3.849,5 m², ocupa um quarteirão na Praia de Pernambuco.

Questões financeiras

A mansão teria mais de R$ 400 mil a serem pagos de Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU). Conforme noticiado por A Tribuna em junho de 2024, o advogado de Edson Cholbi do Nascimento, filho de Pelé e conhecido como Edinho, negou que o imóvel esteja abandonado.

Entretanto, segundo apurado por A Tribuna, a casa se encontra deteriorada devido ao tempo sem zeladoria e apresenta sinais de destruição gerada por vandalismo.

A dívida total do IPTU a ser pago para a Prefeitura de Guarujá era de R$ 632.720,38. Porém, apenas dois pagamentos foram efetuados durante os anos, de modo que o valor da dívida se encontra em mais de R$ 450 mil.

Diante disso, uma das empresas de Pelé colocou a mansão como penhora, uma forma de garantia de dívida de outra instituição do Rei do Futebol. O valor da ação é de R$ 7 milhões e o imóvel deve ser levado a leilão, mas não há um prazo para que isso aconteça.

Fonte: Atribuna