GUARUJÁ COBRA DA SABESP REVISÃO DE INVESTIMENTOS EM ÁGUA E ESGOTO ATÉ 2029
- Guaruja milgrau
- 15 de mai.
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O secretário de Meio Ambiente e Segurança Climática de Guarujá, Bruno Tacon Cardoso, quer que a Sabesp reveja os investimentos previstos para a Cidade até 2029. É nesse ano em que a empresa, agora privatizada, pretende cumprir metas fixadas em nível nacional para 2033 pelo Marco Legal do Saneamento. Cardoso entende que, no caso de Guarujá, o valor a ser aplicado não considera a população flutuante na temporada de verão, o que eleva a necessidade de estoque de água.
“Deveríamos ter reserva para 30 dias, mas o tempo, hoje, é de três”. A empresa, na visão dele, também não levaria em conta como deveria outra necessidade: aumentar o volume de coleta e tratamento de esgoto, sobretudo com a criação de uma estação para tratar resíduos e prevenir problemas nas estruturas existentes — não só atuar em sua correção. “Guarujá é uma ilha e tem ecossistema sensível. Maior coleta de esgoto é importante para saúde e meio ambiente”, argumenta.
“A Sabesp, hoje, tem uma visão do setor privado: de agilidade. Mas só nos interesses dela”, continua o secretário, ao dizer que a empresa estaria mais interessada no “plano de negócio” de expandir o fornecimento de água, “esquecendo o esgoto”. “Precisamos de um investimento proporcional ao dano que foi causado no tempo em que a Sabesp era pública”, alega.
Sabesp responde
A Sabesp, por nota, afirma que Guarujá fará jus a R$ 1,6 bilhão dos cerca de R$ 7,5 bilhões previstos em obras e serviços na Baixada Santista até 2029. Há R$ 570 milhões em andamento ou em fase de contratação. Entre os exemplos, uma subadutora entre Santos e Guarujá e de um reservatório em Morrinhos, que custarão, juntos, R$ 170 milhões.
Cobertura total
A empresa também cita que os projetos são baseados em um Plano Regional de Saneamento, cujo objetivo, em Guarujá, é assegurar 100% de cobertura de abastecimento de água em 99% de coleta e tratamento de esgoto em até quatro anos.
Fonte: Atribuna

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