CONDENADO POR MORTE DE COMERCIANTE EM GUARUJÁ CUMPRIRÁ PENA EM REGIME ABERTO
- Guaruja milgrau
- há 4 horas
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Um dos três acusados de participação no espancamento e morte do comerciante Osil Vicente Guedes, de 49 anos, em Guarujá, no litoral de São Paulo, em 2023, Douglas William Santos foi condenado a quatro anos de prisão, mas responderá ao processo inicialmente em regime aberto. A sentença foi proferida na terça-feira (16) pelo juiz da 3ª Vara Criminal de Guarujá, Edmilson Rosa dos Santos. Diego Carlos Moreira foi absolvido e Ailton Lima dos Santos foi desmembrado do processo porque não foi localizado.
Osil foi atacado pelo trio no dia 3 de maio de 2023, por volta de 16h37, no cruzamento da Rua Tambaú com a Avenida Oswaldo Cruz, no bairro Paecará, no distrito de Vicente de Carvalho, em Guarujá, na Baixada Santista. O comerciante foi agredido com socos e pauladas na cabeça e morreu três dias depois no Hospital Santo Amaro, onde estava internado, após o seu quadro evoluir para morte encefálica.
Douglas e Diego foram denunciados pelo Ministério Público por homicídio qualificado. De acordo com a denúncia, o crime foi premeditado e motivado por vingança. O MP sustenta que a vítima teria, supostamente, agredido a ex-cunhada e os sobrinhos de Douglas no dia anterior, o que teria levado os envolvidos a decidir pela execução da vítima.
Conforme consta nos autos, Osil Guedes foi atacado enquanto transitava de motocicleta pela Avenida Oswaldo Cruz. Segundo a acusação, o comerciante foi derrubado do veículo e imobilizado pelos agressores, sendo golpeado na nuca com o próprio capacete por Diego, em seguida tomou um soco na cabeça e foi arrastado no asfalto por Ailton e, na sequência, foi novamente golpeado na cabeça com um pedaço de madeira por Douglas.
O Ministério Público afirma que as múltiplas lesões causadas pelos golpes contundentes foram suficientes para provocar a morte da vítima, conforme atestado em laudos necroscópicos anexados ao processo. A acusação também destaca que o crime foi praticado com extrema violência, submetendo Osil a intenso sofrimento físico, além de ter sido cometido por vários agressores armados com objetos contra uma vítima desarmada, o que dificultou qualquer possibilidade de defesa.
Fonte: Atribuna







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