top of page
Buscar

ANVISA APROVA MEDICAMENTO MOUNJARO PARA TRATAMENTO DA OBESIDADE.

  • Foto do escritor: Guaruja milgrau
    Guaruja milgrau
  • 16 de jun.
  • 2 min de leitura

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta segunda-feira (9), o uso do medicamento Mounjaro para o tratamento da obesidade no Brasil. Desenvolvido pela farmacêutica Eli Lilly, o remédio tem como principal substância a tirzepatida, utilizada no controle da diabetes tipo 2. A decisão favorece pessoas com sobrepeso e que tenham ao menos uma comorbidade associada, como pré-diabetes e hipertensão. A aprovação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).


Segundo um estudo publicado na revista The Lancet com o apoio da Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo sofrem de obesidade.

No Brasil, um levantamento realizado pela Vigilância de Fatores de Risco de Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), indica que 24,3% dos adultos são obesos.

O médico Dr. Marcelo Bechara, especialista em Hormonologia e Reposição Hormonal, ressalta que, apesar de benéfico, o uso do Mounjaro requer prescrição médica e destaca os perigos da automedicação.


“O Mounjaro é um dos medicamentos mais eficazes que existem atualmente, pois age no cérebro ajudando a reduzir a fome e o desejo por comida. Contudo, apesar da aprovação da Anvisa, por se tratar de um remédio, é necessário prescrição médica, ajuste de dosagens e acompanhamento profissional.


Por isso, ingerir qualquer tipo de medicamento sem a recomendação de um médico pode causar danos à saúde, como insuficiência renal e hipoglicemia, má absorção e, em alguns casos, até efeito rebote”, explica o especialista.

A chegada do medicamento no Brasil


O Mounjaro chegou às farmácias brasileiras no mês de maio. Com previsão inicial para o mês de junho, o remédio teve sua chegada antecipada. Segundo o Dr. Bechara, a decisão da Anvisa em aprovar o uso do medicamento para o tratamento da obesidade no país, pode diminuir os índices de contrabando.


“Infelizmente, vemos casos de importação clandestina do medicamento quase diariamente. Um dos principais problemas que encontramos é o transporte inadequado. Muitas vezes, trazem as canetas dentro de malas, mochilas e até nas calças, o que é extremamente perigoso, visto que o Mounjaro quando transportado de maneira imprópria, pode perder totalmente a sua eficácia. Por isso, a aprovação permitirá o acesso seguro e legal diminuindo cada vez mais os casos ilegais”, conclui o especialista.


Fonte: SantaPortal


ree

 
 
 

Comentários


bottom of page